(texto publicado no Blog da Michele da Costa)
Se votada hoje, PEC 33/09 seria aprovada no Senado. Frente Parlamentar em Defesa do Diploma chega à metade do ano com apenas 84 adesões.
Caso a Proposta de Emenda Constitucional 33/09 (que pretende restabelecer a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão), de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), fosse votada agora seria aprovada pelo Senado. Ao menos, é o que prevê o placar com as intenções de voto dos senadores, divulgado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). De acordo com o placar, atualizado na segunda semana de Junho, a PEC teria 73 votos favoráveis e seis contrários. Dois deputados ainda estão indecisos.
Entre as pretensões, os votos contrários à PEC seriam dos ilustres senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Demóstenes Torres (DEM-GO), Fernando Collor (PTB-AL), Jorge Viana (PT-AC), Marta Suplicy (PT-SP) e Roberto Requião (PMDB-PR). Os indecisos são Itamar Franco (PPS-MG) e Pedro Taques (PDT-MT). Entre os contrários, me chama a atenção, já que sou paulista, Marta Suplicy, defensora dos Direitos Humanos e de minorias, como os homossexuais e as mulheres, e membro do Partido dos Trabalhadores.
Pois é, trabalhadores, como os jornalistas, operários da informação, que estão perdendo postos de trabalho e sofrendo com a desvalorização de sua categoria e salários, conquistas de décadas, por conta da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou o Diploma há dois anos, em 17 de Junho de 2009. Entre os senadores paulistas, o único a favor é Eduardo Suplicy (PT), que demonstra, mais uma vez, sobriedade e o motivo de estar há tantos mandatos representando, de fato, a classe trabalhadora no Senado. Marta e Aloysio Nunes foram questionados do motivo de serem contra a PEC, por e-mail. Se e quando tiver respostas, compartilho por aqui.
Leia mais
Se votada hoje, PEC 33/09 seria aprovada no Senado. Frente Parlamentar em Defesa do Diploma chega à metade do ano com apenas 84 adesões.
Caso a Proposta de Emenda Constitucional 33/09 (que pretende restabelecer a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão), de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), fosse votada agora seria aprovada pelo Senado. Ao menos, é o que prevê o placar com as intenções de voto dos senadores, divulgado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). De acordo com o placar, atualizado na segunda semana de Junho, a PEC teria 73 votos favoráveis e seis contrários. Dois deputados ainda estão indecisos.
Entre as pretensões, os votos contrários à PEC seriam dos ilustres senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Demóstenes Torres (DEM-GO), Fernando Collor (PTB-AL), Jorge Viana (PT-AC), Marta Suplicy (PT-SP) e Roberto Requião (PMDB-PR). Os indecisos são Itamar Franco (PPS-MG) e Pedro Taques (PDT-MT). Entre os contrários, me chama a atenção, já que sou paulista, Marta Suplicy, defensora dos Direitos Humanos e de minorias, como os homossexuais e as mulheres, e membro do Partido dos Trabalhadores.
Pois é, trabalhadores, como os jornalistas, operários da informação, que estão perdendo postos de trabalho e sofrendo com a desvalorização de sua categoria e salários, conquistas de décadas, por conta da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou o Diploma há dois anos, em 17 de Junho de 2009. Entre os senadores paulistas, o único a favor é Eduardo Suplicy (PT), que demonstra, mais uma vez, sobriedade e o motivo de estar há tantos mandatos representando, de fato, a classe trabalhadora no Senado. Marta e Aloysio Nunes foram questionados do motivo de serem contra a PEC, por e-mail. Se e quando tiver respostas, compartilho por aqui.
Leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário